O comportamento profissional frente as mudanças na rotina operacional/organizacional de uma empresa
Relembrando algumas experiências profissionais pessoais e a experiência de alguns amigos na área ambiental, imaginei um breve paradoxo entre as diversas situações encontradas frente a mudanças de rotina relacionadas a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental.
Estamos em um país onde a recíproca infelizmente é verdadeira, ou seja, não há qualquer cultura familiar ou educacional que aborde a adoção de técnicas ambientais corretas, ou seja, a família não cumpre o papel inicial e a vida escolar e acadêmica fecha os olhos perante tal situação; assim, em muitos casos, o semi-alfabetizado e o pós-graduado, que possuem qualificação distinta, compartilham comportamentos semelhantes, entre eles: não colaborar com a coleta seletiva, descartando o lixo de qualquer modo, não participando das politicas internas de conscientização e treinamento específicos, desperdiçando recursos naturias e até mesmo dificultando o trabalho dos profissionais da área de SMS.
Muitas empresas adotam a política de participação por "livre e expontânea pressão", assim, não há muito o que questionar ou o que complicar, apenas cumprir. Entretanto, acredito que a temática ambiental deva ser ampla e esclarecida o suficiente para induzir um profissional a comportar-se de acordo com as normas internas, externas e governamentais; atentando sempre as atitudes e práticas que possam ser nocivas ao meio ambiente.
Sabemos que os temas ambientais ainda são discutidos e adotados por poucas empresas no Brasil, infelizmente o capitalismo e nossa política fiscal não incentivam a adoção de tais medidas; ainda assim, muitas atitudes ainda são vistas de modo negativo e/ou reprováveis pelos profissionais dos setores de SMS, desestimulando e desacreditando o Gestor ou Analista que necessita intervir no comportamento de muitos funcionários, inclusíveis daqueles cuja hierarquia seja superior a própria função.